Mas denúncia-lo nem sempre é fácil. Libertarmo nos do predador nem sempre é fácil. Demoramos a admitir que o que se passa não é normal, que não passa com o tempo. Pelo contrário só tende a agravar. E violência Doméstica não é só física, é também psicológica e esta por vezes marca mais ainda, marca por dentro e não deixa marcas visíveis, deixa ematomas que demoram a cicatrizar.
Eu fui uma destas vítimas, e digo fui porque felizmente tive o apoio e empurrão que sozinha não conseguia dar.
Foram 3 anos de namoro, 3 anos de uma convivência que em nada era saudável. Sem me perceber fui me deixando encurralar e fui me fechando na minha concha. Perdi a alegria que sempre me foi característica e acomodei me a viver assim.
Muitas foram as vezes que tive vontade de acabar com tudo, dar o grito e soltar me mas no fim fui sempre me deixando ficar.
Mas venci e Hoje sei que sou superior a tudo isso e consigo ver, que quem age desta maneira, é doente, não admite as suas franquezas e muita-as no outro, fazendo dele uma presa.
A APAV criou agora um hino de apoio a todas as vítimas. Sejam elas mulheres ou homens.
Nunca será tarde para sermos Felizes!
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