sábado, 4 de fevereiro de 2017

Primeiro objectivo do ano atingido

À anos que luto com o desconforto digestivo, exames para trás e para a frente, mudanças alimentares, muita leitura, etc.

À anos também que queria fazer um exame de sangue para ter a certeza se poderia existir algum alimento que me estivesse a prejudicar, mas a minha médica de família sempre desvalorizou e apenas me aconselhou a deixar de beber leite, o que também não é descabido de todo já que a lactose está no topo das intolerâncias.

Já este ano, falaram-me de uma clínica bem perto que fazia testes de intolerância alimentar e decidir tenra. Fiz um exame - totalmente indolor - que me deu a conhecer os alimentos que o meu corpo mais e menos tolera.

Alguns deles eu já contava vê-los apresentados na minha lista, outros foram uma total surpresa. Estou deste momento a tentar fazer uma limpeza, excluindo-os por completo e verificar os resultados e mais tarde tentarei reintroduzi-los aos poucos para perceber de facto o comportamento de cada um, nem sempre é fácil, pois nem todos se consomem de modo isolado.

A lista é enorme, mas deixo-vos apenas aqueles que mais consumia.

INTOLERÂNCIA MUITO GRANDE

Açúcar refinado
Sementes Sésamo
Repolho
Maionese comercial
Molho Bechamel
Vinagre Balsâmico
Chá verde
Gin

INTOLERÂNCIA GRANDE

Atum em óleo
Iogurtes açucarados
Queijos muito gordos
Centeio
Levedura
Massas frescas
Bagas goji
Beterraba
Feijão vermelho
Cenoura
Banana
Ketchup
Lactose
Pimenta moída

TENDÊNCIA PARA A INTOLERÂNCIA

Mexilhões
Farinha de trigo
Arroz branco
Feijão branco / frade
Milho
Abóbora
Figos
Frutose
Cerveja
Noz moscada

Depois de tomar conhecimento,torna-se um pouco assustador, mas também não é o fim do mundo. Em 2016 já me tinha proposto a mudar os meus hábitos alimentares, reduzindo drasticamente o consumo de açúcar, farinha e massas mas... e apesar de ter perdido mais de 3 quilos, volta e meia lá tinha uma crise.

Nunca deixem que a vossa vida assente em clichés como "não adianta, sempre fui/foi assim", e não necessariamente só no que toca à alimentação. Estamos cá para aprender e para mudar também, se assim for preciso.